Saúde

Avião cedido pela Justiça à Assembleia realiza primeiro transporte de órgãos no Estado; quatro pessoas receberam as doações

Cumprindo seu dever e missão institucional de servir à população, a Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) disponibilizou, neste domingo, 28, o avião, recentemente cedido ao Poder Legislativo pela Justiça, para o transporte de órgãos da cidade de Uruaçu para Goiânia. Em um trabalho integrado com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), quatro pessoas receberam as doações de rins e córneas.

A aeronave, apreendida pela Polícia Federal (PF) em operações contra o tráfico de drogas, será utilizada pelo Poder Legislativo para atividades parlamentares e para operações de resgate, emergência e transporte de órgãos.

De acordo com o presidente do Parlamento goiano, Bruno Peixoto (UB), a aeronave modelo Baron 85-B55 recebeu autorização da Justiça, para ser utilizada pela Casa de Leis, com o objetivo de haver deslocamento dos deputados em viagens mais longas, e, agora, realizou o primeiro transporte de órgãos.

“Cedida pela Justiça à Alego, o avião não se limita apenas ao transporte dos parlamentares nas viagens mais longas, mas, sobretudo, nas operações críticas de resgate e atendimentos emergenciais, incluindo o transporte célere de órgãos para transplantes. Nós temos a missão de servir à população, e esse avião tem justamente esse objetivo. É gratificante ver que vidas foram salvas através dessa nobre ação”, disse Bruno Peixoto. 

Operação

Às 14 horas, os médicos deram início ao procedimento de retirada dos órgãos e, por volta de 16h30, a equipe já decolava de volta do Hospital Estadual Centro Norte Goiano (HCN), no município de Uruaçu, rumo ao aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, onde a equipe de transporte terrestre já aguardava a chegada dos órgãos. A celeridade é essencial para a preservação dos tecidos e sucesso do transplante.

Responsável pelo comando da aeronave, o piloto e tenente coronel do Corpo de Bombeiros Militar da Alego, Fernando Rezende, destacou a importância da ação, que, segundo ele, “valeu muito a pena”. “O que sustenta a gente nesse trabalho são situações como essas. Tem dias que é difícil nosso trabalho, nem sempre a gente tem sucesso no resgate, mas, quando a gente salva uma vida, vale muito a pena”.

Além dele, também participaram da operação os médicos José Dimas Silveira Júnior e Rogério Paes Camapum Guedes, e as enfermeiras Adrianna Pereira do Prado Paula e Maria Angélica de Oliveira.

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