Na quarta-feira (24), a juíza Raquel Rocha Lemos decidiu converter a prisão em flagrante de Joviano Félix, vereador de Gouvelândia, em prisão preventiva. O político foi detido em Goiânia no dia anterior, sob suspeita de tráfico de drogas. A magistrada justificou a medida afirmando que a manutenção do vereador no cárcere é necessária para a conveniência da instrução criminal, a garantia da aplicação da lei penal e a preservação da ordem pública.
“Considerando que o acusado é um vereador, é esperado que ele tenha uma conduta exemplar”, afirmou a juíza em sua decisão. Durante a audiência de custódia, Joviano foi representado pela Defensoria Pública, e o Mais Goiás já solicitou um posicionamento oficial sobre o caso, aguardando retorno.
A prisão de Joviano ocorreu quando ele foi flagrado transportando uma mala contendo 30 tabletes de maconha, com um valor estimado em cerca de R$ 100 mil, segundo a Polícia Militar. Ele estava em uma van da secretaria municipal de Saúde, que normalmente é utilizada para o transporte de pacientes. Em depoimento, o vereador confessou que havia retirado a droga em Quirinópolis e tinha a intenção de vendê-la em Goiânia.
A Câmara Municipal de Gouvelândia também se pronunciou sobre a situação. Em nota, o órgão informou que tomou conhecimento do caso por meio da imprensa e que aguarda o desenrolar da investigação para tomar as medidas necessárias para “zelar e manter a boa imagem deste Poder Legislativo perante a sociedade”.
O caso levanta questões sobre a ética e a conduta dos representantes eleitos, além de evidenciar a gravidade da situação relacionada ao tráfico de drogas na região. A sociedade aguarda ansiosamente os desdobramentos dessa investigação e as consequências que isso pode ter tanto para o vereador quanto para a imagem da Câmara Municipal.
