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Família de Mulher Vítima de AVC Alega Que Morte Poderia Ter Sido Evitada Por Demora no Atendimento do Samu

A morte de Elisângela Alves Matias, de 47 anos, após um acidente vascular cerebral (AVC) em Rio Verde, Goiás, levantou questionamentos sobre a eficiência do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A família da mulher afirma que a situação poderia ter sido diferente se o atendimento de emergência não tivesse demorado.

Elisângela começou a apresentar sintomas de AVC durante a madrugada de segunda-feira (21). Ao perceber a gravidade da situação, seu filho tentou contatar os serviços de emergência diversas vezes, mas tanto os números do Samu quanto do Corpo de Bombeiros estavam indisponíveis. Desesperado, ele percorreu cerca de quatro quilômetros de moto até a base do Samu em busca de ajuda.

A espera por atendimento totalizou quase uma hora desde o início dos sintomas, um tempo que a família considera crucial para o agravamento do quadro clínico de Elisângela. Ela foi levada ao Hospital Municipal de Rio Verde, onde foi imediatamente transferida para a UTI, mas não resistiu aos danos causados pelo AVC. “Se tivéssemos conseguido ajuda mais rápido, talvez minha mãe ainda estivesse aqui conosco”, desabafou o filho da vítima.

Em resposta à situação, a Secretaria Municipal de Saúde informou, por meio de uma nota, que o número de emergência 192 estava temporariamente suspenso devido a uma falha no sistema telefônico provocada pelas fortes chuvas na região. A nota também orienta a população a utilizar o número 193 ou outros contatos alternativos disponibilizados em situações de emergência.

A trágica morte de Elisângela destaca a importância de um sistema de emergência eficaz e a necessidade de alternativas viáveis para contatar serviços de socorro em casos críticos. A família aguarda esclarecimentos sobre o ocorrido e busca garantir que situações como essa não se repitam, visando maior segurança e eficiência no atendimento à população.

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