A semana que se inicia neste dia 09 de setembro deve ser marcada por condições climáticas adversas em Goiás, com temperaturas elevadas e um nível de qualidade do ar considerado regular a ruim em todo o estado. De acordo com o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), a umidade relativa do ar poderá cair para níveis alarmantes, abaixo de 10% em algumas regiões, configurando uma situação de emergência.
Em Goiânia, a previsão é de que a temperatura máxima atinja os 35°C, com a umidade variando entre 10% e 50% ao longo do dia. Esse quadro contribui para a deterioração da qualidade do ar na capital e em outras cidades goianas. A presença de partículas poluentes na atmosfera está prevista para atingir índices classificados como “ruins” durante a tarde, o que pode afetar a saúde da população.
A combinação do calor intenso e da baixa umidade também eleva o risco de queimadas, um problema recorrente durante essa época do ano. As condições atuais são propícias para a propagação de incêndios, que podem agravar problemas respiratórios e colocar em risco a saúde de grupos vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias.
O Cimehgo alertou que a possibilidade de incêndios varia entre moderada e alta em todas as regiões do estado. As áreas mais críticas incluem unidades de conservação como a Área de Proteção Ambiental (APA) da Serra das Galés e da Portaria, em Paraúna, o Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco, em Goianápolis, a Floresta Estadual do Araguaia, em São Miguel do Araguaia, e o Parque Estadual dos Pirineus, próximo a Pirenópolis. Goiás ocupa atualmente o 11º lugar no ranking nacional de focos de queimadas, com mais de 4.100 ocorrências registradas pelo Corpo de Bombeiros Militar do estado este ano.
Diante desse cenário, é fundamental que a população adote medidas preventivas para minimizar os impactos das altas temperaturas e da baixa umidade. Recomenda-se a hidratação constante, a evitação de atividades ao ar livre durante os períodos mais quentes do dia e o uso de máscaras para proteger as vias respiratórias, especialmente para os grupos mais suscetíveis. Além disso, é crucial o monitoramento constante das condições climáticas e a colaboração com as autoridades para prevenir e controlar os incêndios.
